Alma de Cristo, SANTIFICAI-ME. Coração de Cristo, VIVIFICAI-ME. Corpo de Cristo, SALVAI-ME. Sangue de Cristo, INEBRIAI-ME, Água do lado de Cristo, LAVAI-ME. Paixão de Cristo, CONFORTAI-ME. Ó Bom Jesus, OUVI-ME. Nas vossas Chagas, ESCONDEI-ME. Não permitais que me separe de Vós. Do mal DEFENDEI-ME. na hora da minha morte CHAMAI-ME. E mandai-me ir para Vós para que vos louve com todos os SANTOS. Por todos os séculos dos séculos. AMÉM.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Os Milagres de Jesus

1.   Transformação da água em vinho em Caná Jo 2,1-11 Num casamento em Caná, o vinho acabou e Jesus transformou água em vinho.

2.   Cura do filho de um oficial do rei Jo 4,46-54

3.   Paralítico em Beteesda Jo 5:1-18 - tanque chamado Beteesda toma teu leito e anda era sábado e foi questionado

4.   Cura de um endemoninhado Mc 1,21-28 Lc 4,31 sábado Cafarnaum Jesus entra na sinagoga lá tinha um homem possuído que o expulsa

5.   Cura da sogra de Pedro Lc 4,38 Mc 1,19-45

6.   Cura de homem mudo é endemoninhado Mt 9,32-33

7.   Tempestade acalmada Jesus dormia  Lc 8:22-25 Mc 4 35

8.   Possesso de Genesaré Gadara. Porcos Mt 8 28  Mc 5,1-20 Lc 8,26 Quando chegou à outra margem, na terra dos gadarenos,  um homem possesso espirito imundo saiu do cemitério. Legião, porcos precipício

9.   Ressurreição da filha de Jairo Mc 5:21-43: Morta a filha de Jairo Jesus a ressuscitou.

10.      Jesus anda sobre as águas - Pedro afunda Mt 14 22 Mc 6 45 Jo 6 16 Lc 6:6

11.      Cura da filha da mulher siro felícia, cananéia  Mt 15:21-28 Mc 7:24-30. “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Mateus 15:26) “... Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.”

12.      Cura do cego próximo a Jericó (Bartimeu Mc 10,46-52) Mt 20,:29-34  Lc 18,35-43. Sentados à beira do caminho gritavam Filho de Davi tem piedade de nós

13.      Cura do cego de Betsaida Mc 8,22-26: Jesus cura um homem cego colocando saliva em seus olhos e impondo suas mãos sobre ele.

14.      Cego de nascença Jo 9,1-12 Quem pecou este homem ou seus pais?

15.      Cura do servo do centurião de Cafarnaum Mt 8,5-10  Lc 7:1-10 Senhor eu não sou digno que entrei na minha casa, mas manda tua palavra e meu servo será curado

16.      Jovem morto, filho único de uma viúva da cidade de Naim Lc 7,11-17.

17.      Mulher que tinha fluxo de sangue  Mc 5:21-34 MT 9 18. Ela tocou no manto de Jesus e ficou curada, tamanha era sua fé.

18.      1ª multiplicação dos pães.  Lc 9,10  -Mt 14-13 Mc 6,30- Jo 6,1-15

19.      Homem com a mão mirrada Mt 12:9-13 Mc 3:1-6 Lc 6,6-11 É lícito curar nos sábados? Jesus foi à sinagoga para curar aquele homem

20.      Meninopossesso, endemoninhado epilético, Mt 17,l4-18 Lc,9,37

21.      Mc 9 14  lunático, pai pede ajuda a Jesus para curar o filho, era um espirito mudo. apóstolos não conseguiram. Senhor eu creio, mas aumenta a minha fé. Se tivesses fé como um grão de areia.

22.      Cura mulher paralitica, encurvada Lc 13:10-17 há 18 anos. Ela estava dentro da sinagoga no sábado Jesus a curou

23.      2ª multiplicação dos pães. Mt 15, 32 Mc 8, 1  Alimentação dos 5 mil Jesus chamou os discípulos e lhes disse: Tenho pena

24.      Ressurreição de Lázaro. Jo 11, 1 Lc 17, 11 Estava doente certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de Marta,

25.      Endemoninhado cego e mudo Mt 12,22

26.      Cura do surdo-mudo Mc 7:31-37: Jesus curou um homem que era surdo e tinha dificuldade em falar.

27.      Cura de 1 leproso Mc 1,40-45 Mt 8,2 Lc 5,12 Se queres, podes limpar-me. Eu quero, disse Jesus

28.      Cura de 10 leprosos Lc 17,11-19

29.      Dois cegos da Galileia Mt 9:27-31

30.      Cura de um hidrópico Lc 14,1-4

31.      Paralitico na maca pelo teto. Cafarnaum Lc 5 17 Mt 9 1-8 Mc 2 1 Ele estava ensinando entrou um homem carregado por 4 homens pelo teto ele estava ensinando, e lá se achavam

32.      A figueira que secou Mc 11:12-14 e Mt 20-25: Jesus faz uma figueira secar até a raiz porque não encontrou frutos nela.

33.      Cura da orelha de Malco, cortada por Pedro, servo do sumo sacerdote Lc 22,50-51 Durante a prisão de Jesus, Pedro corta a orelha do servo do sumo sacerdote

34.      Pesca milagrosa. Aparição no mar de Tiberíades. Lc 5,1-11  Jesus manifestou-se novamente aos discípulos junto ao mar 153 peixes depois de resultado

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Terço da Misericórdia

Terço da Misericórdia

Iniciar rezando um Pai nosso, uma Ave Maria e o Credo.

O Credo - Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria. Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos. Foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos. Ressuscitou ao terceiro dia. Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo- poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja Católica. Na comunhão dos santos. Na remissão dos pecados. Na ressurreição da carne. Na vida eterna. Amém.

Nas contas grandes (do Pai Nosso) reza-se:
Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas pequenas (da Ave Maria) reza-se:
Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No final do terço repetir três vezes:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Amém

Dia do Espírito Santo - 31 Maio - PENTECOSTES

No dia 31 de Maio se comemora o Dia do Espírito Santo, a celebração é uma das datas mais importantes da religião Católica. Segundo a Bíblia: Receber o Espírito Santo significa nascer de novo. O termo Espírito Santo é utilizado para se referir a presença de Deus. O Dia do Espírito Santo é celebrado no quinquagésimo após a Páscoa, e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, está o Amor Maior entre o Pai (Deus) e o Filho (Jesus). Foi através do Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no ventre de Maria Santíssima, Virgem e Pura.
A comemoração da data teve origem em Portugal, no século XIV, quando os nobres e pessoas mais abastadas faziam grandes banquetes coletivos que eram oferecidos ao povo. O dia também ficou conhecido por ser uma data onde quem podia colaborar, contribuía com esmolas aos pobres e necessitados.
O símbolo da celebração do Dia do Espírito Santo é a pomba branca e a data é especialmente marcada pela distribuição de doações aos carenciados. Em todo o Brasil, hoje é dia de louvar a terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Divino Espírito Santo, e é dia também de olharmos um pouco mais para os nossos semelhantes e agradecer à Deus pelo que temos em nossas vidas.
Alguns símbolos marcam as comemorações desse dia e no Brasil alguns são mais populares:
- pomba branca: acredita-se que o espírito de Deus desceu à Terra no formato de uma pomba branca e por isso ela é um dos símbolos mais populares do Espírito Santo. Ela sempre vem acompanhada de sete raios simbolizando os sete dons - Sabedoria, Entendimento, Ciência, Conselho, Fortaleza, Piedade e Temor de Deus.
- coroa: simboliza a importância e a responsabilidade de fazer caridade à quem não tem (antigamente, quem fazia esse papel era o rei)
- distribuição de esmolas: também parte da tradição, simboliza humildade de dá continuidade a representação do Espírito Santo em forma de renovar e renascer uma nova vida a partir da caridade.
Que o Espírito Santo possa estar presente dentro de cada um de vocês!

texto retirado:
https://www.nossasagradafamilia.com.br/blog-da-familia/31-de-maio-dia-do-divino-espirito-santo

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Quando acaba o Natal? Quanto tempo dura o Natal?


O Natal não se resume a um dia!

Por: Prof. Felipe Quino - 19 de dezembro de 2017
O Natal não se resume a um dia nem celebra simplesmente o Nascimento de Jesus.

Na verdade, o Natal é um tempo litúrgico, formado por cinco festas

que celebram no rito da Santa Liturgia o mistério da Manifestação do Filho de Deus em nossa natureza humana. Assim: Natal é o Tempo no qual a Igreja, na sua Celebração eucarística, ao celebrar os santos Mistérios, entre em comunhão real e verdadeira com o Mistério da Manifestação, da Vinda, do nosso Salvador e Deus bendito na nossa natureza humana!

O Filho eterno do Pai manifestou-Se na nossa pobre humanidade para enriquecê-la com a Sua divindade; Ele veio para nos dar a graça da comunhão, da amizade com Ele – é isso a salvação!
Leia também: Quais as cores Litúrgicas e do Advento?
Cinco festas; ei-las:
1. A Solenidade do Natal do Senhor, no dia 25 de dezembro.
 Na pobreza da gruta de Belém contemplaremos como frágil criança Aquele que é o Forte e eterno Deus: “Porque um Menino nos nasceu, um filho nos foi dado, Ele recebeu o poder sobre os Seus ombros e Lhe foi dado este Nome: Conselheiro-maravilhoso, Deus-forte, Pai-eterno, Príncipe-da-Paz” (Is 9,5). Neste Dia santíssimo (que é celebrado durante oito dias) a Igreja dobra os joelhos diante do Salvador, juntamente com Maria, José e os pastores; a Igreja canta o “Glória a Deus nas alturas” juntamente com os anjos, a Igreja ilumina-se de alegria como o céu da noite santa de Belém.
2. No Domingo entre os dias 25 e 1º de janeiro a Igreja celebra a Festa da Sagrada Família. O Filho de Deus assumiu em tudo a nossa condição humana: entrou numa família, na vida miudinha de cada dia; Ele veio verdadeiramente viver a nossa aventura. Assim, santificou as famílias de modo especial: “Desceu com eles para Nazaré e era-lhes submisso” (Lc 2,51).
3. Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, no dia 1º de janeiro, Oitava do Natal. (Os pastores) foram, então, às pressas, e encontraram Maria, José e o Recém-nascido deitado na manjedoura” (Lc 2,16). A Igreja contempla o Menino que nasceu em Belém e Nele reconhece o Deus eterno e perfeito, reclinado no colo de Maria. Por isso chama-a Mãe de Deus, quer dizer, Mãe do Filho de Deus feito homem! Dando este título à Virgem a Igreja, desde suas origens, professa sua fé na divindade de Jesus. Primeiro de Janeiro é uma das grandes festas marianas.
4. Solenidade da Epifania do Senhor, no Domingo entre 2 e 8 de janeiro. É a festa chamada Festa de Reis. Mas, é bem mais que isso: a palavra “epifania” significa “manifestação”. Os magos, vindos dos povos pagãos, representam toda a humanidade que vem adorar o Salvador e reconhecê-Lo como a luz para iluminar as nações. Deus manifesta a Sua salvação a todos os povos: “O Senhor fez conhecer Sua salvação, revelou Sua justiça aos olhos das nações. Os confins da terra contemplaram a Salvação do nosso Deus” (Sl 97,2.3).
5. A Festa do Batismo do Senhor, no Domingo após a Epifania. Com ela termina o tempo do Natal. O Pai apresenta o Seu Filho: “Este é o Meu Filho amado, em Quem Eu Me comprazo!” (Mt 3,17). Com esta festa encerra-se o ciclo de festas da Manifestação do Senhor. A Igreja, mais uma vez, renova sua certeza e vive essa graça, experimenta-a e anuncia ao mundo: “O Verbo Se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a Sua glória!” (Jo 1,14).
Que vivamo
s bem este tempo do Natal, tão rico e santo!
D. Henrique Soares da Costa
Bispo de Palmares/PE

fonte:
http://cleofas.com.br/o-natal-nao-se-resume-a-um-dia/

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Obras de Misericórida

Quais são as obras de misericórdia?
Há catorze Obras de misericórdia: sete corporais e sete espirituais.

Obras de misericórdia corporais:
1) Dar de comer a que tem fome
2) Dar de beber a quem tem sede
3) Dar pousada aos peregrinos
4) Vestir os nus
5) Visitar os enfermos
6) Visitar os presos
7) Enterrar os mortos

Obras de misericórdia espirituais:
1) Ensinar os ignorantes
2) Dar bom conselho
3) Corrigir os que erram
4) Perdoar as injúrias
5) Consolar os tristes
6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo
7) Rezar a Deus por vivos e defuntos

A lista das Obras de misericórdia espirituais tirou-a a Igreja de outros textos que se encontram ao longo da Bíblia e de atitudes e ensinamentos do próprio Cristo: o perdão, a correção fraterna, o consolo, suportar o sofrimento, etc.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Ícone do Senhor das Santas Chagas (Padre Reginaldo Manzotti)

Sobre o Ícone do Senhor das Santas Chagas (Padre Reginaldo Manzotti).

Filhos e filhas,

Na tarde do último domingo, dia 28 de fevereiro, tive a graça de partilhar a imagem oficial para devoção pública e pessoal das Santas Chagas de Jesus.

Tudo começou nas 24 horas em Oração do ano passado quando foi pedido a Deus: “dai-nos uma devoção fruto do Teu Coração”. E foi quando nos veio a Devoção das Santas Chagas de Jesus. Primeiro veio ícone, que está no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR), abrindo a porta capela do Santíssimo Sacramento. 

Sobre o Ícone do Senhor das Santas Chagas assim se expressou o Teólogo e artista Paulo Biscaia: “a iconografia cristã tem por objetivo principal retratar o mistério de Cristo, da Igreja, dos Santos. As cores e gestos retratados nas figuras cristãs colaboram para a apresentação do mistério de Deus entre os homens”. 

No ícone retratado, as cores pelas quais as vestes são representadas seguem o perfil adotado pela escola iconográfica do Mosteiro da Ressurreição em Ponta Grossa, que possui grande referência na pessoa de D. Ruberval Monteiro – OSB, cujas obras encontram-se espalhadas ao longo do território nacional, e também no exterior, sobretudo na Itália.

O azul ao mesmo tempo que é a cor do cosmos, do criado, é a cor do Criador, símbolo Dele. O vermelho apresenta a realidade do sangue e da paixão, do humano que é sacrificado, do martírio. Também a cor da realeza e do poder. Assim, fica entendido que tanto no azul como no vermelho aparecem os símbolos da humanidade e da divindade. 
No dourado ou ouro, as tradições do oriente, bizantina e russa, atribuem a iluminação e o esplendor da eternidade. Amarelo e ouro assumem no conjunto iconográfico a iluminação da Luz de Deus.

As chagas não estão sangrando, e de fato são como um furo, de prego. As Santas Chagas de Jesus dolorosas e gloriosas são presentes, mas não estão sangrando mais. 

O rosto de Jesus tem um olhar firme, não é de um adolescente nem de um ancião, é de um homem de 33 anos que não tem sorriso e nem tristeza, tem afirmação, profundidade.

Os pés estão calçados com sandálias, ressaltando a importância da missão: Ide e evangelizai a todos os povos. Estar a serviço! 

Com uma mão ele lembra, sou Deus uno e trino, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, mas na outra mão um envio, porque evangelizar é preciso.

Existem alguns elementos importantíssimos que não se deve perder ou mudar:

A cruz, onde Jesus foi capaz de chegar, por amor. Esse elemento deve nos lembrar de onde Ele esteve e que nós também somos chamados a carregar a nossa cruz.

O resplendor porque aquele que perseverar até o fim será salvo em Cristo Jesus. 

A pedra do sepulcro não é mais empecilho para Cristo, ela está atrás dele, menor que ele, sendo apenas memória, pois a pedra rolou e o sepulcro vazio, Ele deixou. E assim como Ele rolou a pedra do sepulcro, Ele vai rolar as pedras do nosso caminho.

Jesus está pisando de uma tampa mortuária, como que se estivesse dizendo: eu venci a morte!

Assim, a iconografia em seus símbolos abre as portas à catequese, à promessa eterna e ilimitada de um Deus que sendo eterno entra no tempo dos homens. 

Por fim, O Senhor das Santas Chagas nos ensina que por meio de suas chagas somos curados, somos evangelizados, somos evangelizadores. Nos ensina que quando tocamos seu lado podemos abandonar a incredulidade. Ensina ainda que ao tocar suas chagas podemos experimentar a alegria da Ressurreição.

Das chagas divinas emana a força da Igreja que segue e acredita que Evangelizar é preciso.

Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

sábado, 26 de março de 2016

Quaresma - Semana Santa - Páscoa Cristã

O que é Páscoa Cristã:
A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus.

A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul). A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa - período conhecido como Quaresma - os cristãos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.

De acordo com o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. As comemorações referentes à Páscoa começam na "Sexta Feira Santa", onde é celebrada a crucificação de Jesus, terminando no "Domingo de Páscoa", que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.

Páscoa - começa na Sexta-feira Santa e termina no Domingo de Páscoa.

Semana Santa, segundo a tradição da Igreja Católica Romana, começa com o Domingo de Ramos, quando Jesus entra em Jerusalém e é recebido com folhas de palmeira e termina no Domingos de Páscoa.

Quaresma - A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, anterior ao Domingo de Páscoa. Durante os quarenta dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicam-se à reflexão, a conversão espiritual e se recolhem em oração e penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

Durante a Quaresma a Igreja veste seus ministros com vestimentas de cor roxa, que simboliza tristeza e dor. A quarta feira de cinzas é um dia usado para lembrar o fim da própria mortalidade. É costume serem realizadas missas onde os fiéis são marcados na testa com cinzas. Essa marca normalmente permanece na testa até o pôr do sol. Esse simbolismo faz parte da tradição demonstrada na Bíblia, onde vários personagens jogavam cinzas nas suas cabeças como prova de arrependimento.

Por que os católicos não comem carne às sextas-feiras?

Muitos haverão de estranhar a pergunta, pois, aparentemente, caiu em completo desuso a proibição de se comer carne na sexta-feira. No entanto, pela legislação atual da Igreja, essa determinação ainda é válida e, portanto, em pleno vigor.

Abster-se de carne e jejuar na sexta-feira é uma prática plurissecular da Igreja e tem argumentos fortes em seu favor. O primeiro deles é que todos os cristãos precisam levar uma vida de ascese. Esta é uma regra básica da espiritualidade cristã.

Por meio de tal prática é que se pode alcançar com frutos a virtude da temperança, definida pelo Catecismo da Igreja Católica como sendo a "virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados"[01]. Ela assegura o "domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade"[02].

Santo Tomás de Aquino diz que o “jejum foi estabelecido pela Igreja para reprimir as concupiscências da carne, cujo objeto são os prazeres sensíveis da mesa e das relações sexuais"[03]. Importante recordar que, na época de Santo Tomás, a disciplina exigia esta prática não só na sexta-feira, mas também na quarta e, além da carne, englobava os ovos e os laticínios.

Historicamente, fazer da sexta-feira um dia penitencial é algo que afunda suas raízes na época apostólica. A Didaqué, uma espécie de catecismo dos primeiros cristãos, dá conta de que o jejum era feito na quarta e na sexta-feira. A Igreja do Oriente, inclusive, permanece com esse costume.

Os Santos Padres também incentivaram sobremaneira este hábito que acabou se consolidando. No entanto, na Idade Média, o Papa Nicolau I, no século IX, instituiu como lei aquilo que era somente um costume. E, assim, a penitência passou a ser obrigatória para todos os cristãos a partir da idade da razão (sete anos).

Ainda no período medieval, em honra à Nossa Senhora, as pessoas passaram a jejuar também aos sábados. Deste modo, o domingo, grande Dia do Senhor, era precedido por dois dias de penitência, em preparação à Páscoa semanal.

Como a Igreja tem seus altos e baixos, tal costume se arrefeceu com o tempo e, inclusive, os fiéis passaram a se questionar acerca da obrigatoriedade da abstinência na sexta e se a não observância desse preceito se constituía um pecado mortal ou leve. Diante disso, o Papa Inocente III, no século XIII, decretou que realmente é pecado grave. E no século XVII, o Papa Alexandre VII anatematizou quem dissesse que não era pecado grave.

Essa foi a disciplina até 1983, quando houve a promulgação do novo Código de Direito Canônico. No cânon 1251, lemos que é obrigatório fazer “abstinência de carne ou de outro alimento [...] em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades". Com relação a este cânon, a CNBB afirma que o fiel católico brasileiro pode substituir a abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou ainda trocar a carne por um outro alimento[04].

Atualmente, a exigência da lei é para aqueles que já completaram catorze anos de idade e não a partir da idade da razão, como era no início, conforme o cânon 1252 do mesmo Código.

Abster-se de carne e jejuar na sexta feira, além de fazer bem para a vida espiritual do fiel, pode ser uma ocasião de testemunho e de catequese para outros. Recusar publicamente, por amor a Cristo, tal prazer pode ser uma forma de incutir no próximo o desejo de também conhecer o Amado, por quem se faz sacrifícios.

Por fim, é importante recordar que o costume de se abster de carne na sexta-feira sempre esteve ligado à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto, é mister recuperá-lo a fim de aumentar ainda mais a devoção e a própria configuração Àquele que deu seu Sangue e sua vida por amor a nós, pobres criaturas. E, assim, como não amar de volta? Como não recordar - na sexta-feira - o grande amor que salvou a humanidade?
https://padrepauloricardo.org/
Referências
Catecismo da Igreja Católica, Edição revisada de acordo com o texto oficial em latim, 9ª edição, número 1809
Idem
Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica, II, II, q. 147, a. 8
CNBB, Diretório da Liturgia e da organização da Igreja no Brasil, 2010

O que é Eucaristia?


Eucaristia é uma palavra grega que significa “dar graçasou “agradecer”. Esta palavra ganhou um significado novo e profundo quando os cristãos passaram a chamar de “Eucaristia” a Última Ceia celebrada por Jesus. Isto aconteceu porque nesta ceia Jesus “deu graças a Deus” e se entregou total e gratuitamente por amor à humanidade.


Na Ceia Eucarística Jesus transformou o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue dizendo: “Isto é o meu corpo… Isto é o meu sangue.” Além disso, ele deu aos apóstolos o poder de perpetuarem este milagre dizendo: “Fazei isto em memória de mim.” Por isso, a Eucaristia tornou-se “sacramento”, isto é, um meio pelo qual Deus se faz real e eficazmente presente entre nós.

O sacramento do Corpo e Sangue de Cristo nos dá a vida em plenitude. Esta vida consiste, primeiramente, em comungarmos o corpo e o sangue de Jesus e tê-lo dentro de nós. Quem experimenta sabe o que é comungar o corpo e o sangue do Senhor. Mas, além disso, esta vida de Deus dentro de nós preenche o anseio mais profundo do nosso coração, dando-nos um novo gosto para a vida: o gosto do amor e da comunhão.

Quem participa da mesa da comunhão torna-se um com Jesus e colaborador no projeto de Deus, defendendo, protegendo e promovendo a vida.

Por isso a Eucaristia é o Sacramento dos Sacramentos, pois coloca Jesus Cristo no centro da vida cristã e motiva o amor solidário entre as pessoas, famílias, comunidades e Igreja. A Eucaristia ensina que o amor ultrapassa o individualismo e a acomodação.

Os judeus celebravam na Páscoa a libertação da escravidão no Egito para a liberdade na Terra Prometida. Jesus dá um novo significado à Páscoa hebraica: Seu corpo entregue e Seu sangue derramado são a libertação do pecado, a passagem da morte para a vida. Este é o fundamento da Nova Aliança que Jesus nos trouxe através da Eucaristia.

A Eucaristia é o Banquete, o alimento, o sacrifício que reconstrói a unidade que Jesus almeja para o Seu povo. Quem vive realmente este sacramento torna-se capaz de doar a vida para que a comunhão plena do Povo de Deus se realize.
https://www.rs21.com.br/site/jesusestanomeiodenos/eucaristia/

quinta-feira, 17 de março de 2016

Terço das Santas Chagas

Terço das Santas Chagas 
- Rezado às 15:00 (3 h) horas da tarde

1ª Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
2º Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas Chagas
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3º Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas chagas
.......
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4º Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas Chagas
.......
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5ª Mistério
Contemplemos o rosto de Nosso Senhor Redentor
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de Vossas Santas Chagas
.......
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Padre Manzotti

sexta-feira, 4 de março de 2016

Requer-se a atitude de amar

Dom Jacinto Bergmann - Bispo de Tubarão 
Certo que as coisas não andam lá muito boas... O noticiário local, nacional ou internacional convida a um relativo desânimo. Pesquisas das mais variadas dão conta de sérias lacunas éticas na população, os laços familiares são marcados pela efemeridade e o entretenimento, amiúde, pela boçalidade. Chame-se a isso de decadência do Ocidente, crise da pós-modernidade ou “noite cultural” - como a chamava o saudoso papa João Paulo II -, o fato é que os tempos estão difíceis.

O que fazer? Deixar-se condenar a uma atitude blasé? Ceder ao consumo ávido do fogo-fátuo, no mais radical “último dia”? Nossa consciência pede saídas a esse falso dilema. Bem sabemos que os personagens da cena trágica não são obras de ficção, dados estatísticos, abstrações jornalísticas e, muito menos, apelos publicitários em tempos de campanha eleitoral. São gente como eu e você - talvez mesmo eu ou você, gente a quem estamos visceralmente ligados. 

Parafraseando Gandhi, o grande reformador da Índia, tu e eu somos uma coisa só: não te posso fazer mal sem que eu me fira.
E essa consciência incomoda, interpela, requer atitude. Quem sabe, uma receita simples, ao alcance de todos, possível para o dia-a-dia!
O grande místico São João da Cruz tinha uma máxima simples, lapidar: “Onde não há amor, coloca amor e encontrarás amor”. Essa sugestão simples, até aparentemente simplória, contém uma carga transformadora enorme. 

O que o amor é capaz de realizar foi e é eloquentemente testemunhado por santos como Albert Schweitzer, Madre Teresa de Calcutá, Martin Luther King, Irmã Dulce, Dom Luciano Mendes... E poderíamos listar páginas e páginas de pessoas que amaram o ser humano sem medir.
É preciso sempre mais acreditar no amor e fazer o amor o ideal de vida. Amor que Cristo trouxe à Terra e deixou como legado, como ensinamento, como mandamento. 

Amor que tem algumas características bem precisas como: amar a todos, amar por primeiro, amar como a si mesmo, “fazer-se um com o outro”, amar reciprocamente e até amar o inimigo. Este amor representa um caminho de contínua atualidade, acessível a qualquer pessoa que, independentemente de sua convicção religiosa, deseja dar espaço ao valor mais profundo e universal do ser humano, o amor.

O chineses costumavam dizer que, se cada um varrer a calçada da própria casa, toda a cidade ficará limpa. Se a esse princípio somarmos a máxima do santo poeta espanhol acima citado, São João da Cruz, quem sabe não desbravaremos no cipoal da nossa história pessoal e coletiva uma trilha de esperança.
Pronúncia desta palavra, apesar de se escrever blasé, ela é pronunciada como "blasê"
Blasé - sinônimo: ato de tornar insensível ou indiferente, uma pessoa cética, apática, ou indiferente, "incapaz de reagir a novos estímulos
Um indivíduo pode revelar uma atitude blasé por tédio, cansaço ou por ser esnobe.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Apresentação de Jesus no Templo - 02 de Fevereiro

José e Maria foram com Jesus após quarenta dias de seu nascimento para ser apresentado ao templo de Jerusalém. Um momento especial na Sagrada Família, onde ocorre a consagração de todos aqueles que se colocam sob os passos de Jesus por amor ao Reino de Deus.

Por tanto, vamos celebrar o dia de hoje revivendo este momento e também doar nossas vidas aos ensinamentos do Senhor.

A Igreja celebra no dia 2 de fevereiro a festa da Apresentação de Jesus no Templo. O Catecismo da Igreja explica este momento importante na vida do Menino Jesus: 

“A apresentação de Jesus no Templo mostra-o como o Primogênito pertencente ao Senhor. Com Simeão e Ana, é toda a espera de Israel que vem ao encontro de seu Salvador. Jesus é reconhecido como o Messias tão esperado, “Luz das nações” e “Glória de Israel”, mas também “sinal de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia esta outra oblação, perfeita e única, da Cruz, que dará a salvação que Deus “preparou diante de todos os povos”. (§529) 

O Papa João Paulo II fez uma bela Catequese sobre este tema, que transcrevo aqui, retirado do jornal L’Osservatore Romano, Ed. Port. n.50, 14/12/1996, pag. 12(580) 

1. “No episódio da apresentação de Jesus no Templo, São Lucas ressalta o destino messiânico de Jesus. Objetivo imediato da viagem da Sagrada Família, de Belém a Jerusalém, é, segundo o texto lucano, o cumprimento da Lei: “Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na lei de Deus: Todo o primogênito varão será consagrado ao Senhor” e para oferecerem em sacrifício, como se diz na lei do Senhor, um par de rolas ou duas pombinhas” (Lc. 2, 22-24).Com este gesto, Maria e José manifestam o propósito de obedecer fielmente à vontade de Deus, rejeitando qualquer forma de privilégio. A vinda deles ao templo de Jerusalém assume o significado de uma consagração a Deus, no lugar da Sua presença.Induzida pela sua pobreza a oferecer rolas ou pombinhas, Maria dá na realidade o verdadeiro Cordeiro, que deverá redimir a humanidade, antecipando com o seu gesto quanto era prefigurado nas ofertas rituais da Antiga Lei. 

2. Enquanto a Lei requeria apenas à Mãe a purificação após o parto, Lucas fala do “tempo da suapurificação” (Lc 2, 22), querendo, talvez, indicar ao mesmo tempo as prescrições relativas à Mãe e ao Filho primogênito.A expressão “purificação” pode surpreender-nos, porque é referida a uma Mãe que obtivera, por graça singular, ser imaculada desde o primeiro instante da sua existência, e a um Menino totalmente santo. É preciso porém, recordar que não se tratava de purificar a consciência de alguma mancha de pecado, mas somente de readquirir a pureza ritual, a qual, segundo as idéias do tempo, era atingida pelo simples fato do parto, sem que houvesse alguma forma de culpa.O evangelista aproveita a ocasião para sublinhar o vínculo especial que existe entre Jesus, enquanto “primogênito” (Lc. 2, 7.23) e a santidade de Deus, bem como para indicar o Espírito de humilde oferenda que animava Maria e José (cf.Lc. 2, 24). Com efeito, o “par de rolas ou duas pombinhas” era a oferta dos pobres (Lv. 12, 8). 

3. No Templo José e Maria encontram-se com Simeão, “homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel” (Lc. 2, 25).A narração lucana nada diz do seu passado e do serviço que exerce no Templo; fala de um homem profundamente religioso, que cultiva no coração desejos grandes e espera o Messias, consolador de Israel. Com efeito, “o Espírito Santo estava nele” e “tinha-lhe… revelado… que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor” (2, 26). Simeão convida-nos a contemplar a ação misericordiosa de Deus, o Qual efunde o Espírito nos seus fiéis para realizar o Seu misterioso projeto de amor.Simeão, modelo do homem que se abre à ação de Deus, “impelido pelo Espírito” (Lc. 2, 27), vai ao Templo onde encontra Jesus, José e Maria. Tomando o Menino nos braços, bendiz a Deus: “Agora, Senhor, podes deixar o Teu servo partir em paz, segundo a Tua palavra” (Lc. 2, 29).Expressão do Antigo Testamento, Simeão experimenta a alegria do encontro com o Messias e sente ter alcançado o objetivo da sua existência; pode, então, pedir ao Altíssimo que lhe conceda a paz da outra vida.No episódio da apresentação pode divisar o encontro da esperança de Israel com o Messias. Pode-se também ver nele um sinal profético do encontro do homem com Cristo. O Espírito Santo torna-o possível, suscitando no coração humano o desejo desse encontro salvífico e favorecendo a sua realização.Nem podemos transcurar o papel de Maria, que entrega o Menino ao santo varão Simeão. Por vontade divina, é a Mãe que dá Jesus aos homens. 

4. Ao revelar o futuro do Salvador, Simeão faz referência à profecia do “Servo”, enviado ao Povo eleito e às nações. A Ele o Senhor diz: “Formei-Te e designei-Te como aliança do povo e luz das nações” (Is. 42, 6). E ainda: “É pouco que sejas Meu servo para restaurares as tribos de Jacó e reconduzires os sobreviventes de Israel. Vou fazer de ti luz das nações, a fim de que a Minha salvação chegue até aos confins da terra” (Is. 49, 6).No seu cântico Simeão inverte a perspectiva, pondo em evidência o universalismo da missão de Jesus: “Os meus olhos viram a Salvação, que preparaste em favor de todos os povos: Luz para iluminar as nações e glória de Israel, Teu povo” (Lc. 2, 30-32).Como não maravilhar-se diante de tais palavras? “O pai e a Mãe de Jesus estavam admirados com o que se dizia d’Ele” (Lc. 2, 23). Mas José e Maria, com esta experiência, compreendem de modo mais claro a importância do seu gesto de oferta: no Templo de Jerusalém apresentam Aquele que, sendo a glória do Seu povo, é também a salvação da humanidade inteira. 
PROF FELIPE AQUINO
DO Livro: A VIRGEM MARIA – 58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO
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O Evangelho de São Lucas narra que, depois do nascimento de Nosso Senhor e decorrido o prazo que a Lei mosaica estabelecia para a purificação das mulheres que davam à luz, Nossa Senhora e São José levaram o Menino Jesus ao Templo para O apresentarem a Deus, conforme também prescrito na Lei.